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Mostrando postagens de 2017

Ganesh "O Senhor que remove todos os obstáculos".

De acordo com uma de suas lendas indianas, Ganesha foi criado a partir de uma pasta de sândalo e açafrão que a deusa Parvati (sua mãe e esposa de Shiva) tirou do próprio corpo. Ele foi designado para guardar as portas do santuário materno e só aceitava as ordens de Parvati. Certo dia, o deus hindu Shiva decidiu entrar, mas o menino não permitiu sua entrada.  Em um acesso de fúria e sem nenhuma piedade, Shiva usou seu poderoso tridente e separou a cabeça do menino do corpo. Arrependido e vendo Parvati muito triste, Shiva concedeu uma bênção à Ganesha:  enviou alguns de seus ganas – assistentes – para o norte e lhes ordenou que trouxessem a cabeça de qualquer animal jovem que combinasse com a estrutura física do corpo do garoto que encontrassem pelo caminho e, enquanto isso, o seu tronco seria cuidadosamente banhado, perfumado e envolto por ornamentos. Tão logo os ganas retornaram, trazendo consigo uma cabeça de um jovem elefante, essa foi rapidamente colocada ao tronco...

O Samurai e a Cerejeira

Segundo essa lenda, vivia há muitos anos em Iyo um samurai muito velho; tão velho que já nem tinha família nem amigos vivos. O único ser a que ainda podia dedicar o seu amor era uma velha cerejeira que os seus antepassados tinham plantado e à sombra da qual o velho samurai tinha brincado enquanto criança. A mesma árvore em cujos ramos os membros da sua família tinham pendurado, durante gerações e gerações, pequenos pedaços de papel onde haviam escrito belos poemas de louvor à velha árvore. Mas um dia, ó tristeza, a velha cerejeira começou a definhar e depois morreu. Os vizinhos do samurai vieram plantar uma nova cerejeira, mas para o velho samurai a morte da árvore era um sinal de que a sua vida também estava a chegar ao fim. Então, dirigiu-se à cerejeira cujo tronco ainda se erguia altaneiro no meio do jardim familiar e fez um último desejo: a cerejeira deveria florir ainda uma última vez. E o velho samurai prometeu que se o seu desejo fosse realizado, esse seria o momento...

O seu encontro...

“Conta uma velha lenda hindu que outrora todos os homens eram deuses, mas abusaram de tal modo da sua natureza divina que Brahma, o Senhor dos deuses, decidiu retirar-lhes esse poder divino e escondê-lo em lugar onde lhes fosse impossível encontrá-lo. O problema, contudo, era encontrar esse esconderijo. Brahma convocou, pois, todos os deuses menores a fim de resolver este problema, e a sugestão que eles lhe deram foi enterrar a divindade do homem bem no fundo da terra. Mas Brahma respondeu-lhes que isso não seria suficiente pois o homem escavaria a terra e acabaria por reencontrar a sua natureza divina. Então os deuses sugeriram que se atirasse para o fundo do mar a natureza divina do homem. E de novo Brahma lhes respondeu que, mais tarde ou mais cedo, o homem exploraria as profundezas do mar e a recuperaria. Os deuses menores já não sabiam que outros lugares poderiam existir, quer na terra quer no mar, onde o homem não conseguisse chegar um dia. Então Brahma disse: “Vamos fazer...

TUDO PASSOU EM DEZ ANOS

Dez anos se passaram E eu volto a me recordar Dos sonhos que eu sonhava quando criança. Fantasias que só eu podia imaginar Eu me recordo às últimas conversas que tivemos Foi na janela de sua casa Que falamos as últimas palavras Segredos foram perdidos Amores foram rasurados Palavras Esquecidas Sofrimentos ficaram marcados As alegrias ficaram Rabiscadas dentro do peito sofrido O tempo passou tão Rapidamente e a vida nem notou o Passar do Tempo. Tudo ficou marcado Por sinais escondidos no coração As marcas dos sofrimentos foram Perdidas durante o esquecimento do tempo. Tudo passou com o Tempo. Tudo passou em Dez anos De esquecimento e sofrimento. Este texto foi psicografado por Guto Lopes.

A carroça vazia.....

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Após algum tempo, ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou: – Além do canto dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: – Estou ouvindo um barulho de carroça. – Isso mesmo – disse meu pai – e é uma carroça vazia! Perguntei a ele: – Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? – Ora – respondeu meu pai – é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz. Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grosseria inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar ser o dono da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: – Quanto mais vazi...

Contos e Lendas - O OÁSIS

Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe: – Que tipo de pessoa vive neste lugar ? – Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? – perguntou por sua vez o ancião. – Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá. – A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho. No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe: – Que tipo de pessoa vive por aqui? O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las. – O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião. Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: – Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta? Ao que o...

Os Sete Sábios e o Elefante

Numa cidade da Índia viviam sete sábios cegos.  Como seus conselhos eram sempre excelentes, todas as pessoas que tinham problemas os consultavam. Embora fossem amigos, havia certa rivalidade entre eles que, de vez em quando, discutiam sobre qual seria o mais sábio.  Certa noite, depois de muito conversarem acerca da verdade da vida e não chegarem a um acordo, o sétimo sábio ficou tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa caverna na montanha. Disse aos companheiros:  - Somos cegos para que possamos ouvir e compreender melhor do que as outras pessoas a verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficam aí brigando como se quisessem ganhar uma competição. Não aguento mais! Vou-me embora.  No dia seguinte, chegou à cidade um comerciante montado num elefante imenso. Os cegos jamais haviam tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele.  O primeiro sábio apalpou a barriga do animal e declarou:  - Tra...

Gandhi e o Menino

Daisaku Ikeda: -Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi, e sua esposa Sunanda [que são co-fundadores do Instituto M.K. Gandhi para a não- violência, nos Estados Unidos], compareceram ao Festival Cultural dos Jovens para a Paz Mundial realizado em Nagoya em 1998. -Gostaria de contar uma história que ele relatou sobre sua infância: Quando estava mais ou menos com sete ou oito anos de idade, ele morava num ashram com seu avô. Um de seus amigos era um garoto com quase a mesma idade dele e que também vivia ali com os pais. Este menino gostava muito de doces, por isso os comia em grande quantidade. Por causa disso, começaram a aparecer furúnculos em seu corpo inteiro. Por mais que seus pais ralhassem com ele para que parasse de comer doces, ele não dava ouvidos. Sempre que havia doces por perto, ele simplesmente apanhava alguns para comer quando não havia ninguém olhando. Preocupada, a mãe do menino levou-o até Gandhi e pediu-lhe que conversasse com ele para que não comec...

FRANCISCO E O PROFESSOR ARROGANTE

Texto retirado da internet e adaptado...boa leitura Enquanto estudava Direito no Colégio Universitário da London University de Londres, um professor de sobrenome Peters tinha-lhe aversão, mas o estudante Francisco nunca baixou a cabeça e os seus encontros eram frequentes. Um dia Professor Peters estava a almoçar na sala de jantar da Universidade  e o aluno vem com a bandeja e senta-se ao lado do professor. Professor, altivo, diz: - "Sr. Francisco você não entende ... Um porco e um pássaro, não se sentam juntos para comer." Ao que Francisco depois de alguns segundos respondeu: - "Fique o professor tranquilo ... Eu vou voando", e mudou-se pra outra mesa. Mr. Peters ficou cheio de raiva e decidiu vingar-se no teste seguinte, mas o aluno respondeu de forma brilhante a cada pergunta. Então o professor fez mais uma pergunta: - "Mr. Francisco, você está andando na rua e encont...